Os 5 Níveis de Ansiedade

Conheça os 5 níveis de ansiedade

A ansiedade apresenta muitos sinais e sintomas. Algumas pessoas podem apresentar sinais de ansiedade frente a situações específicas, como uma entrevista de emprego, uma mudança de cidade, nascimento do filho, etc. Ou seja, situações que podem gerar certa apreensão e insegurança, e tendem a desaparecer com os dias.

No entanto, uma parte da significativa da população apresenta sinais e sintomas de ansiedade há mais de 2 semanas, e já é considerada ansiedade patológica, ou seja, aquela ansiedade que gera sofrimento emocional e comprometimento em uma ou mais áreas da vida.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que, somente no Brasil, cerca de 18,6 milhões de pessoas sofrem de ansiedade — o que coloca o país no topo do ranking mundial.

A seguir a forma como o DASS – 21 (Escala Autoavaliativa Depressão, Ansiedade e Estresse 21) classifica os 5 nível de ansiedade:

Normal – significa que a pessoa pode apresentar alguns sinais aleatórios e em situações específicas, sem comprometer o seu dia a dia e suas relações.

Indicação: Continuar com atividades de cuidado da saúde mental e da autoestima para não deixar os problemas e preocupações do dia a dia tomarem conta da mente, atividades de lazer, relaxamento, esportes são especialmente recomendadas.

Inicial (ou leve) – A pessoa já apresenta sinais mais evidentes, e pode apresentar dificuldades em alguma área da vida (relacionamentos, trabalho, lidar com problemas), mas ainda não apresenta comprometimentos significativos. Aqui o cuidado é não esperar passar, nessa fase, com pequenos ajustes na rotina e treino da autoestima, a pessoa volta a ter o controle emocional rapidamente.

Indicação: Começar aprestar mais atenção nas situações e pessoas que te fazem mal, que te deixam aflita, ou que você se sente julgada. Iniciar um plano de atividades para elevar sua autoestima, e encontrar mais tempo pra si mesma e para sua saúde (física, mental, emocional e espiritual).

Moderado – Nesse nível a pessoa já apresenta comprometimento e problemas constantes em pelo menos uma das áreas da vida, como relacionamentos, trabalho, lidar com conflitos no dia-a-dia. A maior armadilha desse nível é acreditar que “vai passar”, e a pessoa não faz nada para melhorar a situação. Só que nesse caso a tendência é piorar, chegando aos níveis severo ou extremamente severo.

Indicação: NÃO ESPERE ESSA FASE PASSAR SOZINHA. Nesse nível é fundamental que você se coloque em ação (mesmo com dificuldade), você precisa de um plano prático para cuidar, treinar e elevar sua autoestima, pois nesse nível a pessoa se sente frágil e sem importância. E o cuidado com sua saúde física, principalmente, é essencial começando pelo sono, alimentação e início de algum tipo de atividade física, isso só vai te ajudar.

Você não precisa tentar fazer isso sozinha.

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Severo – O nome já diz, a pessoa já apresenta comprometimentos severos em uma ou mais áreas da vida, e grande sofrimento emocional. Pode estar com muita dificuldade de lidar com os problemas, autoestima baixa, se sentindo incompreendida e sem importância. Recebe muitas críticas e não sabe como lidar com isso. 

Indicação: a partir do Nível Severo, acompanhamento de um profissional especializado é extremamente importante para começar a ter apoio para lidar com o sofrimento emocional, e direcionamento para exercícios que elevem a autoestima, e voltar lidar com os problemas que fazem parte do nosso dia a dia sem grande sofrimento. Para conhecer meu programa de acompanhamento terapêutico para mulheres ansiosas CLICA AQUI.

Extremo severo – Nesse nível a pessoa apresenta comprometimentos severos em várias áreas da vida, com bastante dificuldade para trabalhar, para se relacionar com as pessoas (da família, no trabalho e até na vida amorosa). Apresenta sofrimento emocional diariamente, e com dificuldades para fazer as atividades comuns, como preparar uma refeição, ir ao mercado, estar com a família ou outras pessoas queridas. A autoestima fica cada vez mais negativa, sem autoconfiança, se sente sozinha com suas dificuldades, medo das críticas e reação das outras pessoas e cada vez mais vai se “isolando” com medo de julgamento (o que infelizmente vai piorando ainda mais o quadro).

Indicação: É hora de parar de fingir que não é nada, ou que vai passar logo, e começar a cuidar da saúde (pois cuidar da doença é muito mais caro).

Existem várias formas de acompanhamento terapêutico. Aquelas terapias sem fim, que o cliente passava anos em terapia com pouca melhora são coisas do passado. Atualmente existem técnicas e abordagens muito mais eficazes e rápidas, e algumas você nem precisa ter consulta toda a semana com o terapeuta. Se quiser saber sobre esse tipo de abordagem terapêutica CLICA AQUI.