Por que sofremos com a ansiedade?

A ansiedade está ligada a uma sensação constante de insegurança, preocupação e medo. Essa preocupação excessiva interfere no funcionamento da vida, e pode aparecer na forma de sintomas físicos ou sensações, e ajusta também o comportamento.

A mulher que sofre com a ansiedade tem sempre o foco no fracasso e na perda. É como se tivesse certeza do fracasso. Ao concentrar a atenção em supostos eventos futuros, excluindo presente e passado, você apresenta dificuldade de acessar memórias de situações semelhantes, com resultados diferentes e, possivelmente, positivos.

A Neurociência descobriu que o cérebro codifica cada experiência que vivenciamos na relação com o ambiente, através da comunicação verbal e da comunicação não verbal, e que essa codificação tem constante interferência das emoções. Seria como se o cérebro tivesse um arquivo, e cada experiência fosse arquivada com uma identificação da emoção vivida naquela experiência, semelhante a um carimbo.

Ocorre que em algumas pessoas, o cérebro por algum motivo (que chamamos de gatilhos), começa a classificar situações semelhantes com a mesma emoção. No caso da ansiedade, o cérebro ao identificar os gatilhos, classifica a experiência vivida com MEDO. Resultado: você passa a ter a mesma resposta para situações semelhantes (emocional, neurológica e fisiológica), mesmo que o contexto, o ambiente e as pessoas sejam diferentes.

E qual a resposta instintiva e milenar do ser humano para o medo? A fuga. As sensações de aumento das batidas do coração e aumento da circulação sanguínea, entre outras,  são apenas reações do cérebro que está preparando o corpo para a fuga.

Algumas pessoas se sentem ansiosas apenas para eventos específicos (falar em público, ir a um local desconhecido, fazer uma prova), e outras pessoas sentem a ansiedade de forma generalizada, sempre com sensação de medo.

Abaixo listei alguns dos sintomas mais comuns. Será que você já sentiu algum deles?

• Tensão muscular;
• Tremores;
• Transpiração intensa;
• Palpitações;
• Tonturas e vertigens;
• Desconforto no estômago (dor, azia, ânsia);
• Sensação de falta de ar;
• Nervosismo persistente;
• Preocupação excessiva;
• Cansaço (físico e mental);
• Dificuldade para pegar no sono ou acordar no meio da noite com frequência;
• Sensação de vazio na cabeça;
• Sentimentos de irrealidade (despersonalização ou desrealização: sensibilidade à luz e ao som, visão em túnel, sensação de aumento ou diminuição do corpo desproporcionalmente, etc.);
• Pode incluir o medo de morrer, medo de perder o autocontrole ou medo de ficar louco.

Existem formas mais brandas e mais graves da ansiedade, e  esta última necessita de acompanhamento de um profissional especializado.

A mulher que se sente mais ansiosa, se concentra mais nos riscos potenciais, e menos (ou nada) nos dispositivos de segurança. Seria como se você estivesse olhando através de um binóculo fixo, sem poder olhar para os lados, só conseguindo focar sua atenção no que está a sua frente, que são exatamente os riscos, falhas e perigos. Superestima esses fatores, aumentando-os desproporcionalmente. É como se enxergasse essas situações potencialmente negativas com lente de aumento.

Então, para evitar as crises de ansiedade, a passeoa começa a criar uma estratégia de evitar situações (ambientes, locais e pessoas) que talvez possam desencadear uma crise de ansiedade.

E isso traz dois outros problemas:

• O primeiro é que você não sabe qual situação pode desencadear uma crise (pois elas acontecem aleatoriamente) e passa a restringir cada vez mais sua vida, seja social, profissional, familiar.
• O segundo, é que, a mente inconsciente está trabalhando em alerta constante, interpretando qualquer acontecimento como perigo futuro, o que gera mais possibilidades de ter uma nova crise. E tudo isso cria um ciclo vicioso.

A mulher com ansiedade tem muitos objetivos e sonhos mas apresenta muita dificuldade em alcançá-los. Tem medo do fracasso e superestima o que as outras pessoas vão pensar disso, então evita as situações em que isso pode ocorrer.

A mulher ansiosa não desiste de fazer tudo (a menos que ela fique deprimida por causa da ansiedade). Ela desiste apenas das coisas das quais ela tem medo (que são os gatilhos para os sintomas), e luta para manter o autocontrole de tudo, então qualquer possibilidade de sentir medo já é uma situação que pode desencadear os sintomas.

Então como mudar isso? Encontrado um método que seja multifatorial, que cuida da saúde de modo integral: corpo, pensamentos e emoções.

É por isso motivo que somente utilizar o medicamento prescrito pelo seu médico não resolve o problema, ajuda em alguns sintomas, mas o problema persiste.

E aquele tipo de terapia que você frequenta uma vez por semana, fala da sua vida e dos seus problemas, mas não tem direcionamento e ações para você colocar em prática no seu dia a dia também não resolve. Falar sobre os problemas e sentir que é compreendida traz alívio, mas a ansiedade continua.

O tratamento da Ansiedade é multifatorial, ou seja, precisa incluir os vários fatores da nossa vida: alimentação, pensamentos, emoções, relacionamentos, rotina diária, qualidade de sono, e muito mais. Um acompanhamento sem todos esses fatores vai levar muito mais tempo e vai ter pouco resultado.

No meu consultório eu inicio os atendimentos com a Entrevista Terapêutica, um atendimento inicial onde você recebe apoio e direcionamento, e com orientações de ações práticas que já vão começar gerando melhorias do seu nível de estresse e ansiedade no dia a dia.

Afinal de que adianta um primeiro atendimento gratuito se o terapeuta só faz um monte de perguntas e o cliente sai sem nenhuma resposta?

Eu prefiro começar gerando resultados para minhas clientes, porque eu honro e respeito o tempo e a vida de cada uma, meu objetivo é trazer as técnicas mais rápidas e eficazes, para que cada cliente não precise investir meses de tempo e dinheiro em terapia.

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“Cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir.” Steve Jobs