Tudo Sobre Ansiedade
Ansiedade: Tudo o que você precisa saber sobre o mal do século.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que no primeiro ano da pandemia de Covid-19 (2020) a prevalência de ansiedade e depressão aumentou em 25% no mundo todo.
Uma das principais explicações para esse aumento é o estresse causado pelo isolamento social, somado às preocupações futuras: medo de se infectar, medo de perder um ente querido, medo de perder o trabalho, medo de não ter dinheiro.
Na última divulgação de dados sobre saúde mental da OMS – Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com o maior número de pessoas com ansiedade no mundo, com estimativas que chegam a 9,3% da população.
Em seguida aparecem o Paraguai (7,6%), Noruega (7,4%), Nova Zelândia (7,3%) e Austrália (7%).
Índices elevados de violência, de desemprego, mudanças constantes na economia, são apontados como alguns dos fatores que explicam esse índice tão alto.
Por outro lado, você também já deve ter ouvido muitos médicos e profissionais da saúde dizendo que ansiedade é normal.
Vamos entender melhor isso?
Nesse artigo você vai descobrir tudo o que precisa saber sobre ansiedade:
- O que é ansiedade
- Ansiedade Normal ou Patológica
- Sintomas e Sinais da Ansiedade
- Teste de Ansiedade
- Os 5 Níveis de Ansiedade
- Tipos de Ansiedade (Classificação CID 10 e DSM-5)
- Qual profissional e tipo de tratamento para ansiedade?
- O melhor tratamento para Ansiedade
- Atividades alternativas e naturais para reduzir a ansiedade
O que é ansiedade?
Ansiedade é um estado emocional presente quando criamos expectativa para alguma situação, ou seja, está relacionando ao futuro, quando pensamos a respeito do que pode acontecer.
Pode ser uma expectativa positiva como uma viagem ou encontro amoroso, ou uma expectativa negativa com medo da entrevista de emprego.
A ansiedade acontece quando existe uma situação de estresse (ou um problema que precisa ser resolvido), mais uma preocupação a respeito do que pode acontecer, causando uma sensação de desconforto e nervosismo. Toda pessoa vai passar por uma situação de ansiedade em algum momento da sua vida.
Essa sensação de desconforto devido ao nervosismo e preocupação pode ser amplificada em muitos problemas de saúde mental como o TAG – Transtorno de Ansiedade Generalizada, Síndrome do Pânico, Fobias, etc.
Mas como saber se o que estamos sentindo está relacionado a ansiedade normal ou ansiedade patológica (aquela que precisa de tratamento)?
Ansiedade: Normal ou Doença?
De forma bem simples, a ansiedade é um estado emocional comum no ser humano, e tem como função a segurança e a preservação. A raiz da ansiedade é a expectativa e o medo da situação futura.
Devido a essa sensação de insegurança, esse mecanismo estimula a preparação para essas situações de medo.
Por exemplo: Você tem uma entrevista de emprego. Está preocupada se vai bem ou não, pois quer muito essa vaga. Essa preocupação te leva a saber mais sobre a empresa, pode pesquisar dicas sobre como se comportar para entrevistas de emprego, pode treinar com alguma colega.
Essa preparação, pesquisa e treino só foi feita, porque antes você sentiu preocupação e medo. No entanto, durante essa preparação você consegue relaxar, comer tranquilamente, dormir de forma adequada, e depois de passar o dia da entrevista, você consegue aguardar o resultado sem precisar passar dias sem dormir.
Resumindo: na ansiedade normal a pessoa sente o desconforto do nervosismo e da preocupação, mas ela também consegue se preparar e gerenciar a expectativa do que pode acontecer e o medo frente àquela situação.
Por outro lado, na ansiedade patológica, é mais difícil utilizar essa preocupação de forma saudável, que seria preparação, pesquisa ou treino frente àquela situação.
Na ansiedade patológica vai ficando cada vez mais difícil se acalmar, e gerenciar as expectativas e o medo frente à preocupações. Essas preocupações podem ser coisas mais simples, como um boleto pra pagar, atividades domésticas, até coisas mais complexas como o medo de aparecer doença grave, medo de acontecer um acidente trágico – quase todos os assuntos viram grandes problemas fonte de preocupação e estresse.
A preocupação se torna frequente, com a sensação de que a cabeça “não para”, produzindo pensamentos negativos constantes (preocupações excessivas, catastrofização, ruminação), com o tempo, vai ficando cada vez mais difícil relaxar, e essa sobrecarga na mente pode apresentar os sintomas físicos muito presentes nos quadros de ansiedade.
Na minha experiência como terapeuta há 20 anos, a pior parte é que a pessoa se acostuma com esses tipos de pensamentos, e não entende isso como algo prejudicial. Para aquela pessoa que vive esse mecanismo na mente, essa situação é “normal”, e não procura ajuda.
O mais comum é que as pessoas procurem ajuda somente quando aparecem os sintomas físicos da ansiedade. Principalmente a crise de ansiedade (ataque de pânico) quando a pessoa tem a sensação de infarto.
Sintomas e Sinais da Ansiedade
Sintomas Psicológicos
Os sinais psicológicos da ansiedade estão ligados aos pensamentos e comportamentos (também chamados de sintomas cognitivos).
São 3 tipos de Pensamentos Negativos comuns nos quadros de ansiedade:
1) Preocupações Excessivas: quando a pessoa tem muitas preocupações com coisas e atividades do cotidiano. Para mulheres com dupla jornada que precisam se preocupar com as atividades do trabalho, cuidados com a casa e os filhos esse é um sintoma muito comum, que infelizmente a maioria ignora porque considera “normal da vida corrida”.
Por exemplo: precisa entregar o relatório amanhã, precisa passar no mercado e comprar ovos e carne, à noite não pode esquecer de arrumar o uniforme das crianças, lembra que precisa marcar o dentista para o filho mais novo, esqueceu de pegar o exame no laboratório, e por aí vai.
Aparentemente são coisas pequenas, comuns no dia a dia, mas a frequência dessas preocupações na mente se tornam constantes, não deixando espaço para relaxar, se acalmar e descansar.
2) Pensamentos catastróficos: quando a pessoa tem um medo de acontecer uma tragédia, mesmo sem ter o estímulo.
Por exemplo: é natural ter medo de ser atropelada no momento em que você está atravessando uma avenida movimentada.
Não é natural ter esse medo de sofrer um acidente quando você está lavando a louça.
Essas catástrofes podem ser medo de doença grave, medo de assalto, sequestro, acidentes, etc.
3) Ruminação: esse item é interessante e quase ninguém fala disso. É quando a pessoa fica repassando na mente uma situação que já aconteceu e que o resultado foi negativo, na tentativa de identificar o que ela poderia ter feito de um jeito diferente para que o resultado fosse diferente.
Exemplo: aconteceu uma reunião com o chefe e ela mencionou um relatório e simplesmente o chefe a ignorou.
Então essa pessoa repassa na mente cada etapa dessa reunião, o que ela poderia ter feito antes da reunião, o que poderia ter falado (ou não) durante a reunião, o que poderia ter feito depois da reunião.
E ela faz isso durante dias, semanas e até meses repassando a mesma situação.
Outros sinais psicológicos:
- Nervosismo constante e agitação (dificuldade de relaxar);
- Sensação de vazio na cabeça;
- Pode incluir o medo de morrer, medo de perder o autocontrole ou medo de ficar louco;
- Irritabilidade;
- Dificuldade de concentração;
- Falta de ânimo para fazer as coisas.
Sintomas Físicos Comuns na Ansiedade
- Dor de cabeça constante (parece que tem uma faixa pressionando a cabeça);
- Tensão muscular;
- Desconforto no estômago (dor, azia, ânsia, enjoos);
- Cansaço e exaustão físico e mental;
- Dificuldade para pegar no sono ou acordar no meio da noite com frequência;
- Suor intenso;
- Palpitações no peito, coração acelerado;
- Tonturas e vertigens;
- Tremores;
- Sensação de falta de ar.
Se quiser entender melhor porque esses sintomas físicos aparecem, clique aqui conhecer o Mecanismo da Ansiedade.
Teste de Ansiedade
O teste que eu utilizo para acompanhar o progresso das minha clientes de atendimento individual e das minhas alunas do Sereníssima é o DASS-21.
Esse teste foi criado por um pesquisador australiano Peter Lovibond em 2015, e seu nome é DASS-21: Depression Anxiety and Stress Scale (traduzindo para o português Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse), e o número 21 se refere ao número de perguntas do teste.
Veja aqui a minha opinião sobre aspectos positivos e aspectos negativos desse teste.
Esse teste é autoavaliativo, ou seja, a própria pessoa pode responder às 21 perguntas baseado no que sentiu nos últimos 7 dias, sem precisar passar por uma consulta com um profissional.
E como o nome do teste já diz, vai avaliar se a pessoas está apresentando sintomas de depressão, sintomas de ansiedade e sintomas de estresse. O que eu, como profissional, considero ótimo pois o mais comum é termos um pouco de cada sintoma.
Apesar de ser um teste extremamente assertivo (para 90% das pessoas que envio o resultado eu recebo a seguinte resposta: parece que você me conhece), ele não vale como um diagnóstico.
A ideia é que ele seja simples, rápido e nos ajude a orientar a pessoa conforme o resultado.
Essa imagem reflete 3 resultados de uma aluna real do Sereníssima, um teste é realizado logo na entrada no programa, o segundo teste é realizado depois de 30 dias, e o último realizado depois de 90 dias.
Tipos de Ansiedade
Existem diversos subtipos de transtornos de ansiedade, na última revisão americana (DSM-5) o TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e o TEPT (estresse pós-traumático) não são mais classificados como transtornos ansiosos, e estão em categorias especificas. A maior parte dos profissionais de saúde mental utilizam a classificação do DSM-5 para avaliar e fazer o diagnóstico.
No entanto, no Brasil ainda utilizamos de forma global a classificação do CID-10 para diagnóstico e procedimentos, com base no DATASUS.
Transtornos de Ansiedade de acordo com DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
- Transtorno de Ansiedade de Separação
- Mutismo Seletivo
- Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
- Transtorno de Ansiedade Social (fobia social)
- Transtorno do Pânico
- Fobia Específica
- Agorafobia
- Transtorno Ansioso Induzido pelo uso de substâncias/medicamentos
- Transtorno Ansioso não especificado
Transtorno de Ansiedade de acordo com CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), fonte: DATASUS, http://www2.datasus.gov.br/cid10
CID F40 Transtornos fóbico-ansiosos – Grupo de transtornos nos quais uma ansiedade é desencadeada exclusiva ou essencialmente por situações nitidamente determinadas que não apresentam atualmente nenhum perigo real. Estas situações são, por esse motivo, evitadas ou suportadas com temor. As preocupações do sujeito podem estar centradas sobre sintomas individuais tais como palpitações ou uma impressão de desmaio, e freqüentemente se associam com medo de morrer, perda do autocontrole ou de ficar louco. A simples evocação de uma situação fóbica desencadeia em geral ansiedade antecipatória. A ansiedade fóbica freqüentemente se associa a uma depressão. Para determinar se convém fazer dois diagnósticos (ansiedade fóbica e episódio depressivo) ou um só (ansiedade fóbica ou episódio depressivo), é preciso levar em conta a ordem de ocorrência dos transtornos e as medidas terapêuticas que são consideradas no momento do exame.
Esse código (F40) se desdobra em outras subcategorias:
F40.0 Agorafobia
F40.1 Fobias sociais
F40.2 Fobias específicas (isoladas)
F40.8 Outros transtornos fóbico-ansiosos
F40.9 Transtorno fóbico-ansioso não especificado
CID F41 – Outros transtornos ansiosos – Transtornos caracterizados essencialmente pela presença da manifestações ansiosas que não são desencadeadas exclusivamente pela exposição a uma situação determinada. Podem se acompanhar de sintomas depressivos ou obsessivos, assim como de certas manifestações que traduzem uma ansiedade fóbica, desde que estas manifestações sejam, contudo, claramente secundárias ou pouco graves.
É muito comum receber esse diagnóstico no pronto socorro após a pessoa ter a primeira crise de ansiedade.
Esse código (F41) se desdobra em outras subcategorias:
CID F41.0 – Transtorno de pânico
CID F41.1 – Transtorno ansiedade generalizada (TAG)
CID F41.2 – Transtorno misto ansioso e depressivo
CID F41.3 – Outros transtornos mistos
CID F41.8 – Outros transtornos ansiosos não especificados
CID F41.9 – Transtorno ansioso não especificado
Qual profissional e tipo de tratamento para pessoa que sofre de ansiedade?
O médico psiquiatra pode avaliar e fazer o diagnóstico, ele será responsável pela prescrição de medicamentos que serão responsáveis pelo alívio dos sintomas físicos (os remédios não são uma solução completa, mas a indústria farmacêutica quer nos convencer disso).
A primeira linha de medicamentos para ansiedade atualmente aceita são os antidepressivos, que possuem classes diferentes.
Os ansiolíticos, mais usados antigamente, podem ter efeitos sedativos e uma sensibilidade maior à dependência, quando utilizados devem ter atenção pois não devem ser utilizados por tempo prolongado e sempre com acompanhamento do médico psiquiatra.
Psicólogos clínicos, psicoterapeutas, e terapeutas especialistas em Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) podem ajudar a fechar o diagnóstico de ansiedade e tratar os sintomas psicológicos: treinamento para pensamentos negativos e comportamentos de evitar a situação geradora da ansiedade.
Essa abordagem é realmente fundamental para tratar a causa raiz da ansiedade que são os medos e as inseguranças.
Atualmente a linha de tratamento mais aceita e recomendada pela literatura médica internacional é a combinação de medicação + Terapia Cognitiva Comportamental.
Devido à diminuição do número de profissionais especialistas (psiquiatras, psicólogos, terapeutas) nos países de primeiro mundo vem oferecendo como primeira linha de tratamento para níveis leves e moderados de ansiedade (e depressão) são os tratamentos digitais estruturados com base na TCC (Terapia Cognitiva Comportamental) e guiados por profissional.
Na Austrália, por exemplo, esse programa é oferecido desde de 2000. Outros países que utilizam o tratamento digital como primeira linha de tratamento para ansiedade e depressão são Inglaterra, Canadá, Espanha, Portugal, Suíça, Noruega e outros.
Atualmente já existem mais de 2000 de estudos científicos que exploram as vantagens e indicadores de melhora real com as abordagens e intervenções online.
Qual o melhor tratamento para Ansiedade?
Eu sou terapeuta há mais de 20 anos. Me formei em Terapia Ocupacional pela PUC de Campinas (1999-2002), e desde março de 2003 trabalho em serviços de saúde mental: hospital psiquiátrico, enfermaria psiquiátrica de hospital geral, Hospital-Dia, CAPS, Saúde da Família, ambulatório, consultório conveniado e particular.
Nesses anos de experiência, eu atendi milhares de pessoas, com personalidades e histórias únicas, eu identifiquei algo em comum: existe uma lacuna, um espaço vazio entre o uso dos remédios e o processo terapêutico. Além disso, nenhuma abordagem leva em consideração as características biológicas e psicológicas da mulher.
Eu nem vou entrar no mérito das abordagens terapêuticas (pois algumas definitivamente não são adequadas para ansiedade).
Mas vamos supor que a medicação faz a parte dela: alívio dos sintomas. E só.
E a terapia faz a parte dela: trabalhar pensamentos, comportamentos e por consequência autoestima.
Ainda assim, milhares de mulheres tentam fazer isso e não veem resultado. Por que isso acontece?
A mulher com ansiedade patológica, medo constante, agitação intensa, e até crises de ansiedade, mesmo tomando a medicação, ela se sente sem ânimo, sem energia, com medo de começar a terapia e não dar certo, não consegue se cuidar porque continua achando que precisa resolver tudo antes.
Em 2008 eu tive ansiedade seguida por uma depressão profunda, e precisei de tratamento também.
Foi quando identifiquei um ponto chave: eu precisava encontrar tempo para me cuidar, para ativar a sensação de bem estar e voltar a ter ânimo e disposição para dar conta das minhas inúmeras responsabilidades (mãe solteira, trabalhando em 2 empregos). E nem o médico psiquiatra e nem a psicóloga me orientaram sobre isso.
Eu fui seguindo meus instintos, comecei a caminhar (na rua mesmo), depois fui para a academia (que eu não gosto muito, só fiz porque já está mais que comprovado que atividade física é fator de proteção para saúde mental. Depois quis voltar a estudar, algo que eu amo muito e que me dá muita alegria na vida, então precisei pedir ajuda para minha mãe, e para o pai da minha filha, para ficarem com ela 2 dias na semana. Parece simples, eu sei.
Mas o que eu descobri nesse caminho é o importante: A mulher que apenas toma medicação, ainda não está pronta para fazer terapia. Ela ainda não está preparada, ela ainda está exausta, cansada, irritada, com uma autoestima tão baixa, que não permite que ela consiga falar sobre suas dificuldades e limitações nas consultas de terapia.
O mais comum é que essas mulheres começam a fazer a terapia, mas abandonam na primeira ou segunda sessão, pois se sentem mal após as consultas, e com uma desesperança e que pode dar resultado. Elas desistem antes de ver os primeiros resultados, e isso é muito triste.
Para mudar isso, eu estudei a fundo os programas de TCC, e identifiquei que não havia nenhum deles criado exclusivamente para abordar a rotina e as questões específicas do universo feminino. Desde 2017 eu decidi unir a minha experiência profissional como terapeuta e a minha experiência pessoa como mulher que sofreu muito com a ansiedade e a depressão.
Para preencher essa lacuna entre o tratamento medicamentoso e a terapia tradicional eu criei um método de 4 etapas, exclusivo para ajudar mulheres a vencerem a ansiedade. E o melhor de tudo, é que para muitas mulheres esse programa foi capaz de reduzir ou até eliminar o uso da medicação, e sem a necessidade de anos de terapia, para conhecer esse método clica aqui.
As 4 etapas do método:
- Alívio
- Bem estar
- Disposição
- Confiança e segurança
A verdade é que sem esse tipo de abordagem que ativa o bem estar (mente serena), que te ajuda a produzir e armazenar energia para o seu corpo, voltando a ter disposição, sem o treinamento que te ajuda a controlar os pensamentos e comportamentos negativos, a pessoa tende a não melhorar.
Principalmente aquelas mulheres que trabalham, cuidam da casa, dos filhos, com muitas responsabilidades. Essa mulher se sente sozinha e abandonada, incapaz de fazer o que precisa ser feito, pois não tem orientação adequada.
Como não consegue ver os resultado, a consequência é que acaba desistindo do tratamento, ficando apenas com a medicação, que é mais acessível, porém sem grandes mudanças, muitas vezes com piora dos sintomas. Pega receita, troca de medicação, mas a ansiedade não vai embora.
Na minha experiência a melhor abordagem para vencer a ansiedade de forma definitiva precisa alinhas estratégias que cuidem da saúde do corpo (e do cérebro, claro), estratégias que cuidam dos pensamentos, que ajudam a mudar os comportamentos negativos, que aumentem a autoconfiança e que ajudem a consolidar essas mudanças para prevenir recaídas.
Para conhecer o programa que vem ajudando mulheres a vencerem a ansiedade toque aqui.
Atividades alternativas para reduzir a ansiedade
Muitas pessoas ainda têm preconceito em relação à ansiedade (e depressão também), têm medo de ter um problema psiquiátrico e ser considerado louco. Medo de tomar remédio controlado, etc.
Seja por preconceito, seja por querer alternativas naturais, o número significativo de pessoas buscam atividades alternativas que possam ajudar a reduzir os níveis de ansiedade vem aumentando.
Por isso deixo aqui algumas opções naturais que podem ajudar a reduzir a ansiedade, principalmente nos casos mais leves:
- Meditação
- Yoga
- EFT
- Hipnose
- Suplementos Nutricionais
- Fitoterápicos
- Atividade física
A verdade é que nenhuma dessas atividades é considerada um tipo de tratamento, pois não trata a raiz da ansiedade que é medo + insegurança. No entanto, muitas pessoas têm obtido melhora considerável com essas atividades complementares.
Autora do Artigo: Gabriela Modesto